Pesquisar este blog

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que a Bíblia diz sobre honestidade?


Hoje é dia da honestidade!  
Mas o que a Bíblia nos revela sobre  honestidade?

Já desde os tempos mais antigos a questão da honestidade é vista como uma virtude a ser valorizada e buscada. É uma questão presente já nos Mandamentos que Deus entrega a Moisés no Monte Sinai: “Não adulterarás. Não furtarás. Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20. 14-16). Embora a palavra honestidade não apareça tantas vezes na Bíblia, o princípio está presente por toda ela. O valor da justiça e da verdade permeia as Sagradas Escrituras de capa a capa. É conhecido o texto que relata o conselho de Jetro ao seu genro Moisés. O trabalho se multiplicava e Moisés não estava mais dando conta de julgar todas as questões. Ao observar como Moisés ocupava todo o seu dia escutando as necessidades e problemas do povo, Jetro oferece a seguinte orientação: “escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez” (Êxodo 18. 21). Um conselho com princípios que certamente são levados em consideração ainda hoje. Afinal, “feliz é o homem que com honestidade conduz os seus negócios” (Salmo 112.5).
Há quem argumente que a ocasião faz o ladrão. Outros dizem que a falta de oportunidades acaba gerando a corrupção e todo tipo de ilicitudes. A desigualdade social geraria a criminalidade e todo tipo de desonestidades. Mas, será mesmo que a honestidade depende do quanto de dinheiro uma pessoa possui? Acho que a resposta é óbvia! Vejamos as palavras de Jesus: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” (Lucas 16. 10-11). Logo, a pobreza material não justifica sozinha a desonestidade de alguém. Toda criminalidade e corrupção resultam de um processo de injustiça mais complexo em que a má distribuição de renda é apenas um item a colaborar. E, mesmo assim, ainda existem aqueles que encontram força moral para agir diferente.
Também ou, principalmente, entre as lideranças das igrejas deveriam zelar pela honestidade. Na sua carta Tito enumera vários atributos de um líder cristão. Entre outras coisas ele diz que “por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto” (Tito 1. 7). Logo, a recomendação que deixamos a todos e, principalmente a muitos líderes religiosos, é que leiam mais a Bíblia. Deixemo-nos todos ser confrontados pela verdade libertadora dos Evangelhos!

Fonte

Vergonha de ser honesto?  J A M A I S  ! ! !

Rui Barbosa, notável escritor, deixou um escrito que nos faz refletir sobre a atual situação da nossa sociedade. Escreveu ele: "de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..." 
A indignação de Rui Barbosa, ainda que tenha sido há muito tempo, faz sentido e é digna de nossas reflexões.  Pessoas que se deixam levar pela opinião da maioria, facilmente se enredam na desonestidade com a justificativa de que "todo mundo faz". 
Mesmo que "todo mundo faça", cada um será responsabilizado pelos seus atos. O que plantarmos, certamente, colheremos. Semeemos frutos dignos de boa colheita!
Deus age por misericórdia o tempo todo a nosso favor. E, constantemente, nos ensina. Mas, é preciso estar com o coração aberto para seus ensinamentos, atentos ao seu falar! Dessa forma, não permita que essa onda de desonestidade e corrupção, que assola grande parte da população, arraste você também para o lamaçal que o mundo insiste em oferecer. 
Não vale a pena abrir mão de um princípio tão rico, que é a honestidade, por algum dinheiro ou benefício escuso. A dignidade é o patrimônio mais valioso que alguém pode ter. Não o desperdice com coisas efêmeras que pertencem à terra.  E o que é mais interessante, é que até as pessoas desonestas preferem contar com pessoas dignas, em quem possam confiar... Estranho paradoxo! 
Por mais que se diga que a desonestidade está em alta, temos visto verdadeiros impérios desabando por causa da falta de ética, pela falta de honestidade! 
 Temos visto empresas e instituições de prestígio, bancos sólidos, vindo abaixo por forjar resultados, fraudar documentos, enganar, extorquir... 
Empresas que não trabalham com transparência estão perdendo seus investidores, que preferem apostar numa relação de confiança. Pode-se perceber que no meio econômico a confiança ainda é o capital que mais atrai e multiplica o dinheiro. Ninguém, em sã consciência, investe em instituições ou empresas nas quais não confia. E é importante lembrar que as empresas são dirigidas por pessoas. E são as pessoas que dão confiabilidade ou não aos negócios.
 Portanto, é sempre o indivíduo o portador dos valores morais capazes de gerar confiança, a única base capaz de sustentar tanto os negócios quanto as amizades. Sem dúvida essas reflexões são oportunas e devem nos fazer pensar a respeito. Afinal, se a desonestidade se tornar regra geral de conduta, o que será da nossa sociedade? Portanto, vergonha de ser honesto: jamais! 
Pense nisso, e não contribua para turvar o lago da esperança com os detritos da desonestidade.
Texto adaptado retirado de www.reflexao.com.br


Pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. 
2 Coríntios 8:21
Eu escolho Te louvar - Mariana Valadão



Nenhum comentário:

Postar um comentário